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sábado, 10 de janeiro de 2015

Especial Natal Part 6 final ♥


Eu: Caramba – bati com a mão na minha testa – Eu não falei mais com a minha mãe.
Que bela filha eu sou, esquecendo da minha própria mãe. Mas quando estou com Justin ele me distrai do mundo, e que saco de clichê.
Justin:  Bella, de qualquer forma as torres não estavam funcionando. A nevasca travou a cidade. A energia voltou, mas não sei se já dá para ligar. Porque quando estou com você é difícil eu querer falar com outra pessoa. – ele disse e eu fiquei com vontade de beijá-lo. E é isso que eu digo. Justin me distrai.
Peguei meu celular e liguei para minha mãe.
Elene: Filha! – ela disse, toda feliz e com alívio. – Eu vi a nevasca que deu aí e ontem tentei te ligar o dia inteiro para saber se está tudo bem.
Só ao ouvir essa frase percebi o quanto estava com saudades dela, da sua voz e das suas maluquices.
Eu: Oi mãe! Está tudo bem, sim.
Elene:  E sobre o Justin?
É, eu o amo.
Eu: Em uma semana as coisas mudam. – disse sem dar maiores explicações.
Elene:  Hum. Quero só ver o que a senhorita aprontou Dona Bellari.
Eu: Tô de boa. – ri e ela me acompanhou. Essas gírias são zoadas. Mas ela parou subitamente.
Elene:  E o Lucas? – ela mudou seu tom de voz.
Eu: Nós terminamos. – disse, e esperei os fogos de artificio do outro lado. Porém o que veio foi muito estranho.
Elene:  Bella, eu sei como um fim de relacionamento pode ser doloroso. Muito doloroso. Dá até vontade de se matar, MAS NÃO SE MATE PORQUE SENÃO EU TE RESSUSCITO E TE MATO DE NOVO. – ela começou a gritar e eu até me sobressaltei. De repente ela voltou ao seu tom normal e compreensivo – Sério Bella, se precisar da mamãe pode me ligar. Eu já estou voltando. Amanhã.
Eu: mãe. –sorri.
Elene:  Beijos, se cuida.
Se eu não fizer isso, Justin faz por mim, pensei, mas respondi:
Eu: Ok mãe. Te amo.
E desliguei o celular. Justin, para variar, me fitava.
 Eu: Amanhã minha mãe está voltando. – disse mordendo meu lábio. Ele assentiu.
Justin:  Que horas ela volta?
Eu: Não sei, mas acho que a tarde. A fazenda da minha vó é longe daqui. – dei de ombros – Mas por quê?
Justin: Temos até amanhã de tarde. – ele disse, sei lá, decepcionado?
Isso era um adeus?
Eu não sei por que, mas eu corri para a minha suíte. Tranquei a porta e fiquei lá chorando. Que cena ridícula.
Ele bateu na porta.
Justin:  Bellari, está tudo bem?
Lavei meu rosto e não respondi. Eu nem sabia por que estava chorando, mas estava. Eu não queria que essa acabasse.Aí eu lavei o rosto, e abri a porta. Sei lá. Deu vontade de por as cartas na mesa, não sei ao certo.
Eu queria saber o que aconteceria depois dessa semana. Ta certo. Eu gosto de Justin. Nós nos beijamos. Ele se machucou por minha causa, e eu sinto que vou ter uma parada cardíaca toda vez que olho para ele.
Mas tudo isso aconteceu muito rápido. Menos que uma semana. Fora que ele é dois anos mais velho, deve estar indo para a faculdade ano que vem e eu para o terceiro. E não passaram de beijos e tudo mais. Não namoramos, por mais que eu quisesse.
E como eu queria.
Assim que ele me viu, me abraçou e ficamos um tempo assim. Senti o cheiro dele e repousei minha cabeça em seu ombro. Depois de um tempo nos separamos e sentamos em minha cama, sem dizer nada.
Eu: Você começa. – eu disse e ele coçou a cabeça.
Justin:  Eu não tenho que falar, Bella. Você que estava chorando no banheiro.
Eu: Eu não quero que acabe. – eu disse. – Sabe, essa foi a melhor semana da minha vida...
Justin:  Shhh... – ele disse. - Não vai acabar.
Eu: Mas Justin...
Justin:  Confie em mim.
Eu: Eu confio. – disse.
Justin:  Sabe sobre o Natal? E o ano novo?
Eu: Sei. Daqui a três dias.
Justin:  Eu não estarei em Stratford.
Eu: O quê?! – perguntei indignada.
Justin:  Eu sei que você queria, eu também, mas eu passo o Natal com a minha família dos EUA.
Aí eu comecei a chorar mesmo. Porque em uma de nossas conversas nós havíamos planejado tudo e agora não vai ser do jeito que eu queria.
Eu: Você mentiu!
Justin:  Eu não queria te decepcionar.
Eu: E o que você acha que está fazendo agora?!
Ele olhou para mim, e deu um beijo na minha testa, sem dizer nada se levantou e foi saindo do meu quarto. Era o fim?
Não se eu pudesse evitar.
Eu: Justin? – ele se virou – Eu te amo.
Justin:  Eu também te amo. – ele disse e se virou novamente.
Eu: Fica aqui até amanhã? – perguntei e ele voltou do meu lado.
Eu deitei em seu peitoral e caí no sono. 
Acordei e Justin não estava mais lá. Do meu lado tinha um bilhete escrito o número de seu celular e um “I love you, don’t forget” com uma caligrafia horrorosa, que ainda assim fez meu coração pular para caramba.
Tomei banho, coloquei a minha roupa e esperei na sala até minha família chegar.
Quando estava quase dormindo, com a ideia fixa de que eles tinham desistido de voltar para casa depois da insistência da minha vó (todo ano é a mesma coisa) para eles morarem lá, a porta se abriu e exibiu meu irmão com um chapéu de palha, daqueles bem caipiras.
Minha mãe abriu os braços e disse:
Elene: Chegamos!
Corri e abracei ela forte...
depois meu pai e por fim tive que me abaixar para abraçar meu irmão.
A tarde inteira eles me mostraram o que tinham feito, ganhado e trazido lá da roça. Também me mostraram fotos, vídeos e um vestido que a minha vó tinha feito para mim. Vou ter que usá-lo Natal, já que minha mãe prometeu para a minha vó que eu iria usá-lo. Não que ele seja feio, mas minha mãe tem que parar de decidir as coisas por mim.
Experimentei o vestido, e ele até que ficou bonitinho. Ele era azul escuro bem rodado, com frente única e as costas aberta. Combinei ele com minha sapatilha preta e meu colar de pérolas.
Minha mãe se sentou na minha cama, e pegou o papel de Justin. Ela franziu o cenho ao ler:
Elene: Acho que você tem que me contar o que aconteceu durante essa semana. – ela disse com as sobrancelhas formando um arco.
Eu: Ok. – suspirei e despejei as palavras nela, e isso levou o dia inteiro.
Minha mãe foi super compreensiva, ela falou que ama o “Juju” e tudo o mais. Coisas de mãe.
Aí antes de dormir eu vi o visor do meu celular se acender e um “Boa noite shawty” fazer eu sonhar com ele.
Epílogo

Era o Natal mais chato de todos. Eu sei que Natal é praticamente a época mais legal do ano, que eu ganho presentes, que a família se reúne e tudo mais.
Mas não era isso que importava para mim. Quero dizer, o Natal já estava acabando. Já tivemos a ceia do almoço, e agora o povo estava arrumando as sobras para o jantar. Justin me ligou hoje e a conversa foi mais ou menos assim:
Justin: Oi Bella. – ele disse.
Eu: Oi Jus. – respondi.
Justin: Hum, ta tudo bem?
Eu: Poderia estar melhor. – murmurei. Eu sei que era injusto, mas poderia estar melhor mesmo.
Justin: Você está em casa? – ele perguntou.
Eu: Estou, por quê?
Justin: Só curiosidade. – ele disse. – Feliz Natal shawty. – pude ouvir o sorriso em sua voz.
Eu: Feliz Natal príncipe. – sorri também.
Justin: Tenho que desligar, te amo.
Eu: Te amo.
Desliguei. Certo, essa conversa foi super melosa. Eu acho que se fosse em outra época eu vomitaria, mas não agora. Sei lá, é legal.
Estava sentada no sofá, quase dormindo (mas tomando um certo cuidado para não amassar meu vestido azul, porque se eu conheço minha mãe ainda ia tirar muitas fotos). Via a neve cair no peitoril da janela, e  o fogo da lareira tremeluzir.
Meus olhos iam se fechando aos poucos, e a campainha tocou.
Elene:  Atende aí Beatrice! – minha mãe gritou da cozinha.
Eu levantei, cambaleei até a porta, olhei pelo olho mágico e não vi ninguém. Abri a porta e quando abaixei meu olhar vi Justin ajoelhado com uma caixinha na mão.
Parei de respirar por um momento. A visão que eu estava tendo era magnífica. A neve ao fundo, Justin com seu cabelo ao natural, sem topete e um cachecol vermelho enrolado no pescoço. Eu gosto de Justin porque ele além de lindo tem um senso de estilo superior aos dos meninos da idade dele. Mas o que mais me encanta é seu sorriso.
Justin: Oi. – ele disse.

Eu: Oi. – respondi sem conseguir conter o sorriso.
Justin: Bellari – ele disse – aceita namorar comigo?
Eu: Depende. – disse séria. O sorriso se desfez. – Vai ser para sempre?
Justin: Vai ser infinito. – ele disse exibindo o sorriso que tanto amo.
Eu: Então aceito. – sorri.
Ele abriu a caixinha e não era nenhum anel que estava dentro dela. Era uma correntinha de prata com um pingente de floco de neve. Eu olhei para aquilo meio pasma porque nunca vira algo tão bonito.
Justin: É para você não se esquecer dessa época. – ele se explicou meio encabulado.
Nem se eu quisesse eu esqueceria, pensei e me virei e ergui meu cabelo para ele por a correntinha ali. Seus dedos gelados roçaram a minha pele mas eu nem liguei, porque eu senti o frisson de novo.
Nos viramos e nos beijamos. Ouvi aqueles “owwwn” de filmes, mas não era de filme algum, era da minha própria família que eu nem sabia que assistia toda a cena.
Sorrimos entre o beijo e depois que nos separamos, Justin entrou e cumprimentou toda a minha família. Meu irmão até que gostou dele, o que foi um alívio já que ele não gosta nem de mim.
Olhei para a cena sem acreditar. E sabe aquele negócio de que era o Natal mais chato de todos? 
Esquece.

Esse foi o Natal da minha vida.......
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Aaaaah que fofo,como não amar ?
pena que acabou :(
mais em fim,espero que tenham gostado,e se preparem hein !
Amanhã voltarei com as IBs haha'
ver se comentem hein,beijos da loira S2

Um comentário: